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A próxima atualização do Safari da Apple torna mais difícil para o Facebook rastreá-lo on-line

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Todos puderam observar a disputa entre os dois gigantes do Vale do Silício no decorrer do ano anterior, com o CEO da Apple, Tim Cook, tecendo recheados de ironia a respeito do perfil de usuários do Facebook, somente para Mark Zuckerberg tentar um retorno. Mas a troca de farpas se transformou em ação.

A partir dessa terça-feira, de acordo com informações da Associated Press, o navegador Safari da Apple receberá uma atualização para bloquear de forma automática determinados tipos de cookies que o Facebook usa para rastrear os usuários enquanto eles navegm pela web.

Apesar dessa proteção extra a priori ser limitada ao iPad e ao iPhone, aqueles que preferirem navegar em seus Macs não precisarãoesperar muito – mais especificamente falando, terão somente que aguardar uma semana a mais.

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O navegador Firefox está preparado para propiciar proteção de rastreamento semelhante ainda este ano.

Por incrível que pareça, essas proteções não farão bem a consumidores que estejam preocupados com a privacidade durante o tempo em que estiverem conectados ao Facebook, porém auxiliará a protegê-los do alcance cada vez mais extenso da rede social durante os momentos nos quais estiverem desconectados.

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Se você é uma pessoa que está realmente preocupada com a visão bastante “distorcida” do Facebook sobre a sua privacidade, então você precisa sair de uma vez por todas (ou pode simplesmente excluir sua conta).

Especialmente, vários dos sites que você acessa têm os botões “Curtir” ou “Compartilhar” do Facebook incorporados em suas páginas. Os botões, de conforme informações do AP, podem conter cookies que permitem que o Facebook fique de olho em você – mesmo que você não esteja logado na rede social.

Como se sabe, sempre que você loga no seu Facebook, o mesmo te rastreia não apenas na rede social em si, mas também por outros lugares onde você navega na internet.

Pense bem e recorde se você já não passou pela seguinte situação: você entrou no Google para pesquisar a respeito de um livro, do Harry Potter, por exemplo. Alguns minutos depois, você logou no Facebook e começou a rolar seu feed de notícias.

De repente, quando menos se espera, você começa a vislumbrar uma série de propagandas e sugestões de páginas ou mesmo promoções de livros do Harry Potter e se pergunta como isso pode ter acontecido, como isso foi aparecer em seu Facebook. Essa é uma das coisas que os cookies fazem.

A atualização do Safari da Apple possibilitará, ao menos em tese, que o seu navegador defina quais os cookies são necessários para elementos como observar se você está conectado ao seu e-mail, em vez de somente coletar dados a seu respeito.

Caso o cookie caia nessa última categoria, o Safari irá bloqueá-lo.

Proteção similar existe nos dias atuais na forma de add-ons como o Privacy Badger da EFF, porém a decisão da Apple de transformá-lo em um padrão para seu navegador sem sombra de dúvida contribuirá para uma expansão massiva da prática de bloquear cookies do Facebook.

E esse é um fato que com certeza incomodará Zuckerberg, embora não nos enganemos achando que os protestos do CEO do Facebook perturbem muito Tim Cook.