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Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro, quer acabar com investimento em cultura pelo Sesc

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Um dos maiores incentivadores e apoiadores de iniciativas de caráter cultural corre o risco de deixar de existir da forma como é conhecido atualmente. De acordo com o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, “o Sistema S como funciona hoje está com os dias contados a partir da posse de Paulo Guedes no Ministério da Fazenda”.

Segundo informações cedidas pelo referido jornalista, o Sebrae, Sesc, Sesi, Senai e outras instituições similares passarão por uma reestruturação profunda. “Entre as mudanças previstas está o fim de patrocínios que nada tenham a ver com a formação e capacitação de trabalhadores.”

Nos tempos atuais, o Sesc possui uma atuação intensa na promoção da cultura, com uma vasta programação de shows, exibição de filmes, mostras de arte e cultura, peças de teatro, apresentações de dança, oficinas, entre diversas outras atividades, em várias de suas unidades espalhadas por diversos municípios brasileiros.

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Além de realizar a retirada da cultura do chamado Sistema S, Jair Bolsonaro havia defendido a extinção do Ministério da Cultura no decorrer da sua campanha eleitora rumo à Presidência da República.

A Frente Parlamentar Evangélica, também chamada de bancada evangélica, confeccionou uma espécie de “manifesto à nação”, apresentando um conjunto de propostas na semana que se passou. Os 180 parlamentares da bancada evangélica são defensores do fim do Ministério da Cultura, que seria incorporado ao da Educação.

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Saiba mais sobre o “Manifesto à nação” elaborado pela bancada evangélica

A bancada evangélica, conforme já citamos mais acima, elaborou um “manifesto à nação” contendo uma variedade de propostas que abordam o que eles chamam de “modernização do Estado”, “segurança jurídica”, “segurança fiscal” e “revolução na Educação”. O documento foi divulgado no dia 24 de outubro.

A bancada evangélica é uma das bases de apoio mais importantes do presidente recém-eleito Jair Bolsonaro e elegeu, agora em 2018, 180 parlamentares. As propostas contidas nesse “manifesto” estão em plena conformidade com as ideias defendidas por Bolsonaro.

Uma das medidas propostas por esses parlamentares evangélicos é uma reforma ministerial, com o objetivo de diminuir a quantidade de ministérios de 28 para 15. Seriam abolidos os ministérios como o da Cultura e o da Ciência e Tecnologia. Nesse caso, eles seriam aglutinados pelo Ministério da Educação. Também há a previsão para a extinção do Ministério do Meio Ambiente, que se transformaria em uma secretaria do possível futuro Ministério do Agronegócio. Do mesmo modo que Jair Bolsonaro, a bancada evangélica deseja criar o chamado Ministério da Economia, que abrangeria o atual Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento.

Concentrando-se no “enxugamento” do Estado, o manifesto ainda realiza uma sugestão para a ocorrência da utilização massiva da terceirização de mão de obra. Ela também fez uma proposta para promover um relaxamento dos instrumentos que minimizam os impactos socioambientais com o objetivo de favorecer empresas. A intenção é construir uma espécie de “teto” de compensação ambiental. 

No que concerne a área da Educação, os parlamentares continuam em conformidade com Bolsonaro. Eles visam detonar aquilo que dão o nome de “ideologia de gênero” e “doutrinação marxista” nas escolas e propõem uma revisão do Ensino Superior. Entre essa potenciais ideias, está a implementação daquilo que chamam de “Ensino Moral”.

Você pode ler o manifesto na íntegra aqui.

Fonte e informações: Revista Fórum.