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Gaza e Israel acertam cessar-fogo, de acordo com autoridade palestina

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(REUTERS) Grupos armados da Faixa de Gaza e Israel teceram um acordo de cessar-fogo no sábado, dia 14 de julho, para por fim a uma onda de violência entre as fronteiras de ambos, de acordo com o afirmado por uma autoridade palestina.

A mediação feita pelo Egito possibiltou o pedido do cessar-fogo, conforme declaração do porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum. O exército de Israel, por sua vez, o Exército israelense não fez comentários sobre esse comunicado, de acordo com a agência de notícias AFP.

Essa mesma autoridade, que já está habituada com as negociações, contou, sob a condição de permanecer anônimo, que o empenho de agentes internacionais e egípcios obteve sucesso ao dar cabo dessa atual onda de violência.

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Fumaça toma conta prédio após de bombardeio de Israel na Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Ahmed Zakot)

Um porta-voz do ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda não deu uma resposta a solicitação de comentário.

Mais cedo no sábado, um ataque aéreo de Israel acabou com um prédio vazio de diversos andares na Faixa de Gaza, culminando na morte de dois adolescentes que circulavam próximos ao local, conforme informações concedidas por locais do setor da saúde, ao passo em que militantes da Palestina disparavam uma enorme quantidade e foguetes em direção ao sul do território israelense.

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Três cidadãos de Israel ficaram feridos no sábado, no momento em que um foguete atingiu sua residência, no sul do país.

Conforme dito pelo Ministério local da Saúde, um adolescente de 15 anos foi baleado ao leste de Gaza, e mais 220 palestinos ficaram feridos.

Foi uma das mais graves levas de conflitos desde a guerra entre Gaza e Israel em 2014, todavia, o porta-voz militar de Israel, Ronen Manelis, falou que ainda era cedo para dizer se os acontecimentos desse sábado seriam o prelúdio de uma campanha maior contra militantes no enclave, guiado pelo movimento islâmico Hamas.

Três pessoas acabaram ficando feridas em Israel, no momento em que um foguete alcançou a cidade de Sderot, no sul do país, de acordo com informações da polícia.

A tensão vinha crescendo desde a sexta-feira, quando tropas de Israel mataram um adolescente da Palestina durante manifestações na fronteira da Faixa de Gaza, onde manifestações semanais palestinas – o que inclui algumas incursões com o objetivo de quebrar a cerca da fronteira israelense – tem abrangido munição letal e um soldado israelense se feriu. Outro manifestante palestino morreu por conta dos ferimentos ontem.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, falou o seguinte: “Iremos ampliar o escopo de nossa reação aos ataque terroristas do Hamas, o quanto for preciso. Caso o Hamas não compreenda nossa mensagem hoje, vai compreender amanhã”.

Foguetes aleatórios palestinos e pipas incendiários da Faixa de Gaza que incendiaram gigantescas porções de terras agrícolas nas áreas  que fazem fronteira com Israel elevaram a pressão pública sobre o primeiro-ministro de Israel reivindicando uma resposta armada mais intensa.

Segundo militares israelenses, eles conseguiram atingir um número superior a 40 alvos no interior de diversas instalações de propriedade do Hamas, naquilo que definem como uma de suas maiores operações desde os combates de 2014.