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Especialista especula uma possível data para fim da Guerra da Coreia

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Nesta segunda-feira (18/06), uma diplomata da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, afirmou que as expectativas em seu país são de que o conflito se encerre, em termos oficiais, até o fim desse ano.

Apesar de algumas tentativas recentes de acordos de paz, os dois países, os dois países ainda se encontram em guerra, que se iniciou na década de 1950. Somente após um armistício é que finalmente será declarada paz entre ambos.

Houve tentativas anteriores de acordo, mas todas sem sucesso. Contudo, com a subida de Moon Jae-In a presidência da Coreia do Sul, as discussões avançaram de forma considerável e a relação entre os dois países melhoraram significativamente.

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Nesse ano de 2018, os presidentes das duas Coreias se reuniram em uma zona desmilitarizada, durante duas ocasiões distintas: abril e maio.

Já em 12 do mês de junho, aconteceu a primeiríssima cúpula entre os líderes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos, em Singapura.

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Essa foi uma cúpula histórica. Desde o início da Guerra, Coreia do Norte e Estados Unidos nunca dialogaram, sobretudo para tratar de questões pertinentes ao conflito. As rivalidades e troca de farpas entre eles dificultavam as conversas.

Na data referida acima, Kim Jong-Un e Donald Trump se encontraram, para discutir e negociar acerca da desnuclearização da Coreia do Norte e outros assuntos afins.

Essa reunião culminou na assinatura de um documento, de caráter final, no qual a Coreia do Norte se comprometeu a seguir à risca todos os parâmetros e trâmites da desnuclearização. Os Estados Unidos, por outro lado, assegurou comprovadamente que irá parar por completo todo e qualquer exercícios militares na península coreana.

Um especialista russo, Vladimir Svendentsov, após analisar cuidadosamente todas as declarações dada pela diplomacia sul coreana e os saldos desses encontros, especula que o acordo de paz  pode ser finalmente firmado próximo à época do outono, depois de mais uma visita de Moon Jae-In à Coreia do Norte.

Para Svendentsov, um elemento que foi decisivo para todo esse processo rumo à paz foi o tão aclamado encontro entre Kim e Trump. Essa abertura ao diálogo por ambas as partes deu um novo fôlego ao diálogo entre as Coreias em si.

Conforme diz o especialista, após esse acordo de paz devidamente assinado é que será de fato possível uma reaproximação entre os dois países. Como se sabe, essa divisão dificulta e distancia uma série de elementos, inclusive separando famílias e impedindo ajuda mútua.

É fundamental, todavia, que outros países participem de forma ativa nesse processo de paz, como a China, a Rússia, o Irã e o Japão. Sem esse apoio, principalmente vindo da China, Rússia e Japão, atingidos direta e indiretamente pelo conflito, fica difícil a ocorrência de um acordo e reaproximação.

Outro ponto importante a ser destacado foi o pedido da Coreia do Sul a Pyongyang, para impulsionar ainda mais o avanço do diálogo e dar força para o provável acordo, é que Pyongyang afaste toda a artilharia de longo alcance da fronteira entre os dois. O objetivo seria diminuir o clima de tensão entre eles.