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Bolsa de Valores de São Paulo cai mais de 1% com quadro instável do Brasil

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A Ibovespa começou a semana operando abaixo dos 70 mil pontos, em campo negativo, sendo reflexo da incerteza política e econômica no Brasil.

A queda das ações foi afetada principalmente nos papéis da Vale e em 14% da Petrobrás, que voltou a perder o posto de maior empresa brasileira de capital aberto em valor no mercado.

O Índice que tem como valor-base 100 pontos, que é o principal indicador do desempenho médio de cotação de ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, em moeda corrente, de um conjunto teórico de ações criado em 2 de janeiro de 1968.

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Relevância da Ibovespa

Ela foi fundada em 1890 e é hoje a maior bolsa de Valores da América latina, trabalhando com renda fixa e ações.

O índice da Bolsa é medido pelo desempenho de ações mais negociadas nos últimos meses. As cotações dessas ações são calculadas durante o horário de negócios (pregão), para depois serem pontuadas como positivas ou negativas.

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Anteriormente vinculada ao Governo Federal, os corretores da Bolsa e as secretarias de finanças dos governos estaduais eram eleitos pelo poder público.

Após a reforma do sistema financeiro na década de 60, a Ibovespa tornou-se uma entidade independente, sendo supervisionada apenas pela Comissão de Valores Imobiliários- CVM.

Entre as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo destacam-se das que possuem capital aberto: Ambev, Gerdau, Cemig, Construtora Tenda, entre muitas outras de uma lista de mais ou menos 500 empresas.

Impacto no país

Com queda de 1,29%, a Ibovespa recuou no mercado financeiro, trazendo insegurança para os investidores, diante do quadro político brasileiro.

Devido à recente paralisação dos caminhoneiros, as siderúrgicas, bancos, Vale e Petrobrás (a petroleira brasileira perdeu R$ 45 bilhões de reais em valor de mercado), seguiram pressionando negativamente a Bolsa.

O impacto em todo o país foi sentido, com o desabastecimento de itens básicos como alimentos, combustíveis para toda a população, sem a garantia do fim do protesto e a normalização dos serviços.

Diversos agentes financeiros ficaram de olho nos desdobramentos da paralisação. O que resultou apenas em incertezas, medos e falta de confiança no poder do Governo em solucionar os problemas de forma benéfica e assertiva.

As piores quedas foram nas siderúrgicas como Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que lideraram as perdas. Já os destaques positivos ficaram por conta das ações da Eletrobrás e da Energias do Brasil que registraram as maiores altas do índice.

Segundo especialistas em finanças, é esperado que o quadro econômico do Brasil se mantenha intacto.

Pois os problemas de distribuição de recursos e principalmente da administração do Governo, que insiste em não fazer o uso de transparência quanto aos gastos públicos, passa incerteza para o investidor.

Culminando no aumento de preços dos combustíveis, de produtos e serviços, ou seja, o diagnóstico negativo forçará o brasileiro que já está ambientado com esse cenário, a segurar as compras, optar por uma vida mais enxuta, escassa e alternativa.