Candidatos do PSL (partido ao qual pertence o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro) e igualmente eleitores de Bolsonaro, arrancaram uma placa que prestava uma homenagem Marielle Franco no Centro da cidade do Rio de Janeiro. A ex-vereadora do PSOL foi executada a tiros no dia 14 de março, na capital carioca. O motorista Anderson Gomes, que levava a vereadora, também foi assassinado no mesmo incidente.
Os responsáveis por quebrar a placa que homenageava Marielle foram Rodrigo Amorim, candidato a deputado estadual (RJ) pelo PSL e Daniel Silveira, que candidato a deputado federal (RJ), também pelo PSL, sendo ambos também eleitores de Jair Bolsonaro.
Os dois fizeram a gravação de um vídeo no qual comentam a atitude que tiveram: “A morte da vereadora não pode servir como desculpa para depredação do patrimônio público. Por isso que hoje estamos aqui para restaurar o patrimônio”.
Rodrigo Amorim surge no vídeo usando uma camiseta preta cuja estampa nada mais era do que uma mão que está segurando uma arma; Daniel Silveira, por outro lado, vestia uma camiseta também na cor preta que homenageava o candidato Jair Bolsonaro. No final da gravação, os dois bradam a seguinte: “Marechal Floriano, presente!”.
Essa é uma referência explícita à expressão “Marielle, presente!”, repetida várias vezes em uma série de manifestações depois da morte da vereadora. As causas da execução, bem como a autoria e respectivos mandantes ainda não foram divulgadas. O crime segue sem resposta depois de 6 meses.
O candidato à Presidência Guilherme Boulos (PSOL) usou as redes sociais para expressar lamentação pela atitude de Rodrigo Amorim e de Daniel Silveira. “Três idiotas aparecem em foto quebrando placa que homenageava Marielle Franco no Rio de Janeiro. Um deles com camiseta que estampa o rosto do único candidato que não lamentou a execução da vereadora”, falou.
Os dois fizeram a gravação de um vídeo no qual comentam a atitude que tiveram: “A morte da vereadora não pode servir como desculpa para depredação do patrimônio público. Por isso que hoje estamos aqui para restaurar o patrimônio”.
Rodrigo Amorim surge no vídeo usando uma camiseta preta cuja estampa nada mais era do que uma mão que está segurando uma arma; Daniel Silveira, por outro lado, vestia uma camiseta também na cor preta que homenageava o candidato Jair Bolsonaro. No final da gravação, os dois bradam a seguinte: “Marechal Floriano, presente!”.
No vídeo, Amorim fala que Marielle é somente “mais uma” das muitas vítimas de violência no Rio de Janeiro. Nos instantes finais da gravação, os dois dizem “Floriano presente”, como já explicamos acima.
https://www.facebook.com/RodrigoPiresAmorim/videos/2321009434580302/
Essa é uma referência explícita à expressão “Marielle, presente!”, repetida várias vezes em uma série de manifestações depois da morte da vereadora. As causas da execução, bem como a autoria e respectivos mandantes ainda não foram divulgadas. O crime segue sem resposta depois de 6 meses.
O candidato à Presidência Guilherme Boulos (PSOL) usou as redes sociais para expressar lamentação pela atitude de Rodrigo Amorim e de Daniel Silveira. “Três idiotas aparecem em foto quebrando placa que homenageava Marielle Franco no Rio de Janeiro. Um deles com camiseta que estampa o rosto do único candidato que não lamentou a execução da vereadora”, falou.
Não somente um vídeo, mas sobretudo a imagem de dois homens celebrando a destruição de um cartaz que simulava uma placa feita em homenagem à vereadora Marielle Franco viralizou nas redes sociais no dia de ontem, quarta-feira, 04 de outubro.
Nas imagens, Silveira diz que, depois da morte de Marielle Franco, “militantes de esquerda ilegalmente renomearam a praça Floriano, no Centro do Rio de Janeiro, colando um placa por cima da original”. Anteriormente, o lugar possuía o nome do militar marechal Floriano Peixoto. Você pode conferir a postagem original nesse link.
Adversário do PSOL
No post, o candidato a deputado estadua l pelo RJ se intitula”inimigo do PSol”. “Nos acusam de intolerantes, nos acusam de fascistas. No entanto, tive meu comitê atacado várias vezes. Isso mostra que estamos no caminho certo. A missão é combater com força o PSol e suas pautas repugnantes. No que depender de mim vocês terão dias muito difíceis na Alerj no ano que vem”, declarou Amorim.
A publicação teve uma maior visibilidade depois do apresentador e comediante Gregório Duvivier tecer críticas a foto. Nas redes sociais, vários eleitores auxiliaram na identificação dos homens.
A execução de Marielle Franco
Marielle Franco foi executada a tiros no interior de um veículo, no instante em que estava saindo de um ato político, junto de mulheres negras, no centro do Rio de Janeiro. Logo que a vereadora saiu do local do encontro, criminosos passaram, de carro, desferindo tiros de fuzil contra o veículo onde estava Marielle Franco e o motorista da vereadora, Anderson Gomes, que igualmente não conseguiu resistir aos ferimentos. Foram efetuados diversos disparos de fuzil. Até o momento ninguém foi preso.