Na madrugada do dia 8 de março, o menino Henry deu entrada no hospital Barra D’Or já sem vida. Naquele dia, teve início uma longa investigação para elucidar o que havia por trás da morte da criança, quando todas as evidências apontavam para um crime.
As investigações já duram mais de um mês e o quebra-cabeça começa a ser montado. Uma das questões que interessa é entender qual era a dinâmica entre Jairinho e Monique antes da morte do menino. Ex-parceiras do vereador (sem partido) afirmam ter sido abusadas física e psicologicamente por ele.
Monique, pela maior parte das investigações, se manteve alinhada a Jairinho em sua defesa. O casal contratou o mesmo advogado e vinha combinando depoimentos, mas tudo mudou. O advogado André França abandonou o caso e Monique também desistiu de articular sua defesa junto com Jairinho.
Monique chegou a afirmar também ter sido vítima de agressões ao longo da relação, com a mudança de defesa. Depoimentos de outras pessoas ligadas ao caso também tem apontado em direções que interessam a polícia para entender isso.
A babá do menino Henry, Thayná, afirmou ter presenciado brigas com gritaria, mas que tudo acontecia a portas fechadas. A empregada do casal, Leila Rosângela, afirma que o casal fazia uso de muitos remédios controlados. Thalita, irmã de Jairinho, por sua vez, minimizou as brigas.
A cabeleireira de Monique, que estava com ela no dia em que Henry ligou para denunciar as agressões, afirma que Monique e Jairinho brigaram ao telefone, com gritos e que Monique estava muito alterada e revelou interesse em instalar câmeras de segurança no apartamento.
Os depoimentos apontam que a relação entre Jairinho e Monique era conturbada.
Via: noticias.uol.com.br