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Mortes de pacientes após uso de nebulização com hidroxicloroquina gera polêmica e pressão no governo Bolsonaro

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Desde o começo da pandemia da covid-19, o presidente da República Jair Bolsonaro sempre defendeu o chamado “tratamento precoce” contra a covid-19. No entanto, evidências científicas apontam que o método é ineficaz e pode gerar complicações de saúde.

Vários países pelo mundo já baniram o chamado “tratamento precoce” depois das descobertas científicas. Esse tratamento inclui a ministração de remédios como ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina, dentre outros.

No Brasil, o coquetel continua sendo amplamente usado e receitado por médicos. No entanto, um caso registrado em Camaquã, São Paulo, gera nova pressão contra o governo. Três pacientes morreram depois de receber nebulização de hidroxicloroquina.

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O caso aconteceu no Hospital Nossa Senhora Aparecida, que denunciou a médica responsável ao Conselho Regional de Medicina e também ao Ministério Público. Bolsonaro, por sua vez, defendeu a atuação da profissional.

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O diretor do Hospital se manifestou sobre o caso, afirmando que não pode atribuir que a causa da morte foi a nebulização, mas o fato é de que 3 dos quatro pacientes que receberam a nebulização foram a óbito.

“A doutora me disse e eu já tinha comprovado isso também. Ela falou, muito humildemente, que não é uma ideia dela a questão a questão da nebulização. A primeira vez que ouviu falar foi lá no estado do Amazonas”, afirmou Bolsonaro, em defesa da médica Eliane Scherer.

Bolsonaro defendeu a atuação da profissional durante participação em programa de rádio. O caso agora está gerando polêmica e pode ser investigado.

O hospital, a princípio, se recusou a permitir o uso da nebulização. No entanto, duas famílias conseguiram uma liminar na Justiça e aceitaram assinar um termo de responsabilidade, isentando o hospital. Todos os pacientes que usaram o medicamento assinaram o termo. O hospital se recusou, num primeiro momento, pela falta de comprovação científica.

Via: g1.globo.com