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Inteligência artificial para uso em cirurgias na área da medicina divide opiniões

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Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto de Engenheiros e Eletricistas Eletrônicos, com pais brasileiros, chineses, indianos, britânicos e americanos nascidos entre 1980 a 1990, mostrou que alguns deles teriam plena confiança em um robô para realizar uma cirurgia médica nos filhos.

A Índia e a China, se mostraram bem adeptos à nova prática medicinal tecnológica, enquanto o Brasil está no meio termo. Já os Estados Unidos e o Reino Unido, discordam totalmente da ideia.

Contra ou a favor do tratamento artificial na medicina

Ao entrevistar pais entre 20 e 36 anos, com pelo menos um filho de oito anos de idade, 62% deles relataram que confiam na capacidade de robôs-cirurgiões operarem seus filhos em situações de vida ou morte, contra 55% que discordaram.

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O estudo, ressaltou ainda que médicos que trabalham juntamente com ferramentas de inteligência artificial, são bem valorizados na opinião pública, já que a combinação doutor mais robô inspira maior confiança.

A reitora da Engenharia da Tufts University, Karen Panetta, ressaltou que os pontos positivos da consulta à inteligência artificial são muitos, pois quando se busca um tratamento, espera-se conseguir mais de uma opinião, e que um robô pode fornecer muitas alternativas.

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Outras áreas tecnológicas

A maioria dos pais entrevistados, foram unânimes em concordar sobre o uso de tecnologias vestíveis para fornecer sinais da saúde dos filhos, principalmente quando esses chegarem à adolescência. Somente 24% discordaram da questão.

Questionados sobre os diagnósticos precisos que os robôs podem fornecer, 56% dos pais confiam totalmente, enquanto 30% têm alguma confiança e 14% desacreditam totalmente da possibilidade.

No grupo dos brasileiros, a concordância em utilizar e requerer pediatras do futuro foi forte, cerca de 64% dos pais. E 60% deles confiariam em um robô de conversa com os filhos sobre diagnósticos e sintomas.

Os pais apontaram ainda a possibilidade de os robôs diagnosticarem de forma mais rápida e precisa, diversas doenças, acelerando o processo e tratamento da cura.

A inteligência artificial tende a caminhar para isso, pois de acordo com especialistas, robôs estão sendo criados para se parecerem cada vez mais com os humanos, a fim de compreendê-los melhor.

Cerca de 70% dos entrevistados comprariam robôs para serem cuidadores de seus familiares, sejam pais ou filhos. No Brasil, 61% concordam com essa prerrogativa, e na China somente 6% concordam com essa ideia.

Mas a questão de a inteligência artificial ser aceita e implementada, não será tão fácil como parece. Já que em muitas tarefas, o robô não substitui um ser humano, e não possui emoções capazes de discernir sobre as próprias ações e consequências.

Todo o cuidado é pouco na hora de concordar e aplicar esse tipo de tecnologia no dia-a-dia, pois não se trata de um caso isolado de benefícios para a sociedade, e sim em consequências reais para todos os seres humanos.

Como o próprio nome diz, é inteligência artificial, criada a partir de um núcleo irreal e digital. Portanto, saúde é uma coisa séria a ser pautada.