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Ex Braço direito de Fernandinho Beira Mar se nega a voltar a prisão após erro

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Um caso bem curioso está sendo investigado pela Justiça nesta semana. O ex-braço direito de Fernandinho Beira Mar, chamado Leomar Oliveira Barbosa, de 55 anos, foi solto “por engano” após um erro no Presídio de Formosa, próximo ao Distrito Federal.

Além do erro em sua soltura, o caso ainda continua repercutindo pois a defesa de Leomar citou que ele não pretende se entregar novamente à Justiça.

Leomar foi solto em cumprimento de alvará de soltura, porém a Justiça atualmente o considera um foragido, pois ainda há outras condenações a serem executadas.

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Apesar de negar os fatos relacionados a ser o “braço direito” do traficante Fernandinho Beira Mar, Leomar Oliveira Barbosa é apontado como o conhecido “Playboy”, relatado em diversos processos deste caso que já dura a anos na justiça brasileira.

A prisão de Leomar em 2011

A prisão de Leomar ocorreu em 2011, quando a Polícia Federal realizava uma operação e acabou descobrindo uma nova rota do tráfico internacional. Na ocasião esta rota passava por dentro do Pantanal mato-grossense, e durante o caso foram apreendidos milhares de munições para fuzis 762 e dois aviões que eram utilizados para o transporte.

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Também foram apreendidas diversas metralhadoras automáticas de uso exclusivo das Forças Armadas. Todos os itens estavam escondidos em uma fazenda da região, onde no final das investigações todos os pontos se ligavam a Leomar.

Porém a fazenda que fica na região de Barão de Melgaço, pouco mais de 100 km da capital Cuiabá, não pertence ao “Playboy”, mas sim de um fazendeiro local, que quando foi procurado acabou levando os policiais até o local onde estavam enterradas as munições, dentro de tambores.

Leomar é solto por engano

E neste último dia 04 de julho, Leomar foi solto da prisão, em cumprimento de um alvará de soltura, saindo do presídio de forma lícita. Seus advogados negam a participação dele com a facção de Fernandinho Beira Mar.

Em nota, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), relatou que o preso foi liberado de acordo com o alvará, porém admitiu que o preso foi liberado indevidamente, pois ainda existem outras duas execuções penais contra ele. A liberação ocorreu pela falta de observação dos servidores do cartório da unidade carcerária.

A DGAP informou que o responsável pelo cartório que deve fazer as consultas foi afastado imediatamente. O órgão também realizou a abertura de uma sindicância para que todos os fatos possam ser apurados.

De quem é a culpa pelo erro?

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, os responsáveis pela verificação das condenações dos presos são os agentes penitenciários e que os presídios devem possuir estrutura para que os agentes realizem as verificações sobre cada caso.

Mas segundo o Presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais de Goiás, Maxsuel Miranda das Neves, os agentes prisionais não são responsáveis pela verificação antes de liberá-lo do encarceramento e ainda afirmou que diversas prisões do estado sequer possuem estruturas para o assunto. Além disso ele relatou que muitas unidades não contam nem com computadores.

Maxsuel disse que a responsável pelas conferências devem ser as varas criminais.

Mas o promotor Marcelo Celestino disse que a responsabilidade do caso é realmente dos agentes da DGAP e que o Ministério Público do estado deve realizar o acompanhamento disciplinar instaurado, para saber se os processos estão de acordo com as regras vigentes.

Enquanto isso Leomar segue solto, onde segundo a defesa não pretende se entregar pelo fato que saiu legitimamente da prisão e que não possui qualquer ligação com o narcotráfico.