Como diz aquele velho ditado, “aqui se faz, aqui se paga”, e neste momento Monique está vivendo os primeiros dias de estadia no inferno.
Monique Medeiros foi presa sob a acusação de homicídio duplamente qualificado com o emprego de tortura contra o próprio filho que morreu no último dia 8 de março, no apartamento no qual vivia com a mãe e Jairinho, na Barra da Tijuca, uma das áreas mais nobres do Rio de Janeiro.
A mulher que antes andava bem vestida, morava em um apartamento luxuoso, ostentava joias, mantinha o corpo impecavelmente em forma, preocupava-se em estar maquiada de maneira deslumbrante, usava sempre roupas de grife, agora usa o uniforme do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Ao chegar no centro de correção penal Monique foi recebida com bastante revolta e enquanto caminhava para a sua cela, um trajeto que durou alguns minutos ela ouvia os gritos de centenas de detentas que em coro diziam: “uh, vai morrer”.
Diante da ira das prisioneiras por causa por sua aceitação das torturas praticadas por Jairinho e por ter deixado o vereador matar seu único filho, Monique ficará completamente isolada das detentas para a sua própria segurança.
Testemunhas afirmaram que ela está com muito medo, chorando sem parar e que por vezes grita desesperadamente por vários minutos.
Na última sexta-feira (9), Monique não quis receber a visita do advogado de defesa do casal. André França Barreto não quis falar sobre o assunto, uma pessoa que trabalha no escritório de advocacia revelou que uma advogada esteve na prisão e levou os medicamentos controlados que ela usa.
Via: noticias.uol.com.br