A presença do assessor do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, durante uma sessão do Senado acabou chamando a atenção e dando o que falar. Martins é assessor especial de assuntos ligados a Assuntos Internacionais.
Durante a sessão, Filipe aparece sentado atrás de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Em certo momento, o assessor ergue a mão direita e faz um símbolo, que rapidamente se tornou grande polêmica.
O gesto em questão é semelhante a um “ok”, mas a posição da mão, de lado, chamou a atenção. Para muitos internautas, Filipe fez referência a um gesto associado ao nazismo, que faz referência a supremacia branca.
Enquanto o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fala, o assessor especial da PRESIDÊNCIA, Filipe Martins (@filgmartin), gesticula atrás dele.
É esse o nível. pic.twitter.com/txGOLAmXvF
— Casé (@RonnaldCasemiro) March 24, 2021
O gesto surgiu nos Estados Unidos e produz as letras “W” e “P”, que fazem referência ao conceito supremacista e racista de “White Power”. Filipe ainda não se manifestou após a polêmica.
Ainda durante a sessão, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues, se revoltou com o gesto e pediu que Filipe fosse retirado da sessão. Visivelmente irritado com a situação, Rodrigues chamou de “inaceitável” o gesto feito.
“Não aceitamos que um capacho do sr. presidente venha aqui, ao Senado, nos desrespeitar”, afirmou Rodrigues. O senador ainda solicitou que Filipe fosse autuado pela polícia legislativa.
🇧🇷 Filipe Martins, assessor internacional do presidente da República, durante sessão do Senado Federal para ouvir o chanceler Ernesto Araújo. pic.twitter.com/EVinI5T9jd
— Eixo Político (@eixopolitico) March 24, 2021
O gesto em questão não é tão conhecido no Brasil, de forma geral, mas é intensamente disseminado entre supremacistas brancos, inclusive no Brasil. O gesto é visto com alguma frequência nos Estados Unidos, onde, para se ter ideia da dimensão, o twitter chegou a banir fotos onde o “ok” aparecia.
Via: ultimosegundo.ig.com.br