Há 100 dias, três famílias seguem com as vidas suspensas em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. No dia 27 de dezembro, as mães de Fernando Henrique, Lucas Matheus e Alexandre da Silva, estiveram na delegacia pela primeira vez.
Naquele dia, os três meninos desapareceram depois de sair de casa para jogar bola em um campo de futebol que fica perto de casa. Naquela noite, por volta das 21h, as mães foram orientadas a voltar no dia seguinte.
Dali em diante, uma sequência de fatos gera revolta e também críticas à investigação. Em casos como estes, a orientação é que o desaparecimento seja registrado imediatamente diante da queixa, mas as mães só conseguiram registrar a ocorrência na manhã do dia seguinte.
A princípio, a polícia civil alegou ter analisado 40 câmeras de segurança e afirmou não ter encontrado indícios dos meninos. No entanto, o Ministério Público entrou na investigação e, há cerca de um mês, encontrou imagens dos três meninos. A polícia acredita que as crianças tenham sido capturadas naquele trajeto em que aparecem nas câmeras.
A polícia afirma que a suspeita é de que os meninos tenham sido mortos pelo tráfico. Já a advogada Vanusa Cândido do Carmo, da OAB Belford Roxo, critica a lentidão da polícia e afirma que as informações repassadas oficialmente são de que não existem novas evidências, nem pistas.
Agora, uma força-tarefa foi organizada para realizar buscas nas comunidades de Castelar, Roseiral e Dimas Filho, três áreas da cidade onde existe a suspeita de que os meninos tenham sido mortos.
Via: noticias.uol.com.br