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Morador que agrediu motoboy tem mesmo algum transtorno psiquiátrico?

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Na última sexta-feira, o país inteiro ficou chocado com a gravação que mostrava um morador de um condomínio de luxo desferindo ofensas, inclusive racistas, contra um entregador. O nome do agressor é Mateus Abreu Almeida Prado Couto, enquanto o entregador é outro Matheus, mas de sobrenome Pires.

De acordo com os relatos, o problema teria sido o pedido para que o morador fosse buscar a entrega solicitada. Ele teria ficado com raiva e começado a ofender Matheus Pires; em determinado momento, ele passa a mão pelo braço e diz que o entregador tem inveja da sua cor branca.

A situação passou a ser filmada pelas pessoas que estavam próximas e, um pouco depois, foi jogada na rede, tornando-se um viral e causando revolta.

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O pai do agressor foi a público, então, para dizer às pessoas que o filho agiu daquela maneira porque tem problemas psiquiátricos, coisa que muitos refutaram, dizendo que não era justificativa para os maus tratos que o entregador sofreu.

Porém, o Fantástico, da Rede Globo, foi atrás de especialistas em Psiquiatria para saber se Mateus tem mesmo um distúrbio ou não.

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Esquizofrenia paranoide teria sido detectada, mas não teria relação com o episódio filmado

A equipe do Fantástico averiguou que Mateus Abreu realmente possui diagnóstico de esquizofrenia paranoide, o que significa que ele pode ter episódios de crises de grandeza, como o que foi mostrado nas filmagens, onde ele claramente se colocou como uma pessoa superior ao entregador.

Além disso, a esquizofrenia paranoide também pode causar aos pacientes a ideia de que estão sendo perseguidos.

Contudo, os internautas que declararam na Internet que isso não seria justificativa para os maus tratos não estavam errados: de fato, um dos especialistas que cooperaram com a reportagem do Fantástico declarou que, na hora em que Mateus estava agredindo verbalmente o entregador, ele estava em plena posse das suas faculdades mentais.

Isso faz com que o agressor seja imputável e não se sabe ainda se o entregador (que recebeu doações em dinheiro e moto) fará alguma denúncia formal.