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Fóssil de crocodilo com aproximadamente 80 milhões de anos é exibido em Minas Gerais

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(Por G1) Um fóssil completo de um crocodilo de aproximadamente de 80 milhões de anos, que recebeu o nome de Caipirasuchus mineirus, foi exibido na sexta-feira, 14 de setembro, no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na cidade de Uberaba.

Esse novo espécime de crocodiliforme herbívoro-onívoro foi descoberto em escavações paleontológicas no ano de 2014 em uma fazenda no Distrito de Honorópolis, em Campina Verde, no Triângulo Mineiro.

Restos de animais similares a um ataque já haviam sido descobertos em rochas de idade igual no região oeste do estado de São Paulo.

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O fóssil é caracterizado por um esqueleto praticamente completo e todo articulado, portando algo em torno de 70 cm de comprimento. Os elementos ósseos, da última geração da caudal até o crânio, que têm formato triangular, exibindo dentes abundantes, estão em ótimo estado de preservação.

A pesquisa foi comandada por Agustín Martinelli (Conicet – Museo Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia e pesquisador associado do Centro de Pesquisas Paleontológicas LI Price (CPPLIP-UFTM), em parceria com Thiago Marinho (CPPLIP-UFTM, Uberaba, MG), Fabiano Iori (Museu de Paleontologia de Uchoa, SP) e Luiz Carlos Borges Ribeiro (CPPLIP-UFTM, Uberaba). Um artigo a respeito do estudo foi divulgado na última semana na revista científica PeerJ.

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Diferente dos jacarés dessa era contemporânea, o Caipirasuchus mineirus tinha costumes terrestres e um andar ereto, o que quer dier que o corpo era erguido do chão, algo parecido com o andar de um cachorro.

O fóssil foi achado na mesma região onde tinha sido encontrado outro crocodiliforme único, o Campinasuchus dinizi, pelo mesmo grupo de pesquisadores.

Outro fóssil encontrado em MG

O Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba, colocou-se à disposição , expondo o esqueleto do Campinasuchus dinizi, mais conhecido sob a alcunha de Crocodilo de Campina Verde.

Os primeiros fósseis deste crocodilo foram descobertos acidentalmente em 2009, no município de Campina Verde. As esvações continuaram até outubro de 2014. No local, nenhum outro foi encontrado.

O fóssil possui um metro e oitenta de comprimento, e é considerado o menor tamanho entre seus pares répteis. De acordo co, o geólogo Luis Carlos Borges, o animal vivia na região do Triângulo Mineiro há cerca de 90 milhões de anos.

O geológo explicou que o Capinasucus dinizi, nome científico do crocodilo, foi identificado muito facilmente. Além de tudo isso, o sítio paleontológico em Campina Verde possui uma característica diferenciada.

“Essa região teve um período muito seco, onde as temperaturas passavam dos 55ºC. Isso levou os organismos a concentrarem-se em resíduos de água e lagos. Eles não eram tão seguros quanto o calor, e não eram sujeitos a uma enorme quantidade de calor. Foi uma mortandade em massa ”, explanou.

Distintos tipos de jacarés e crocodilos estão continuamente presentes nos rios e lagos, o Crocodilo de Campina Verde vivia em terra firme. Ele possuía as patas longas e as retas e a cauda curta, inapropriadas para nadar. Além disso, a sala ficou com as placas ósseas, estruturando uma espécie de couraça, o que o fazia com que ele fosse mais leve e tivesse maior agilidade.

A escultura ficou exposta no CCCP-UFTM. No Complexo, ainda estão expostos um dinossauro de 65 milhões de anos e uma preguiça gigante, com cerca de 10 mil anos.

Conforme enuncia Rodolfo Nogueira, encarregado da reconstrução do animal, o crocodilo é membro integrante da família do réptil. Com patas mais compridas, olhos nas laterais do crânio e as narinas voltadas para a frente, o que quer dizer que o animal possuía hábitos terrestres.