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Taxa de desemprego cai para 12,4%, mas ainda afeta 13 milhões de pessoas, de acordo com IBGE

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De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país, no segundo trimestre desse ano, foi de 12,4%, em média.

A taxa teve uma queda, em comparação com o trimestre precedente (cujo índice foi de 13,1%) e em relação com o mesmo período no ano passado (13%).

Conforme enunciado pelo IBGE, o contingente de pessoas desempregadas no país foi de 13 milhões. Isso significa uma queda de 5,3% em relação com o primeiro trimestre. Se for comparar-se com o mesmo período em 2017, são 520 mil desempregados a menos, o que representa uma redução de 3,9%.

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Os dados foram divulgados agora nesta terça-feira (31) pelo IBGE  e integram o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

O mercado de trabalho no Brasil permanece bastante desacelerado e frágil, com aproximadamente 65,6 milhões de pessoas desempregadas, o número mais elevado da série histórica do IBGE, no ano de 2012. No trimestre anterior a esse em questão, esse número era de 64,8 milhões.

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Nesta categoria estão aqueles que possuem  idade para trabalhar, mas não está em busca de emprego. São pessoas como donas de casa, aposentados e estudantes (dos mais diversos níveis). Entretanto, a categoria também abrange trabalhadores que já desistiram de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho.

Segundo informa Cimar Azeredo, o coordenador dessa pesquisa do IBGE, quem está entrando no mercado de trabalho atualmente no Brasil é através da informalidade, do mercado informal. Ele afirma que quando se efetua a soma de todas as parcelas informais, é possível falar que algo em torno de 40% da mão de obra encontrada atualmente no mercado é informal e esse número é cada vez maior.

Oportunidades com carteira assinado e salário

A quantidade de pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada (número esse que corresponde a 32,8 milhões) se estabilizou em relação ao trimestre anterior (do mês de janeiro até o mês de março de 2018).

Em comparação com o segundo trimestre de 2017, houve uma redução de 1,5%. É o menor índice registrado desde o começo da pesquisa, em 2012.

Conforme informado pelo IBGE, a renda média do trabalhador girou em torno de R$2.198 no segundo trimestre, resultado esse classificado como estável em comparação ao trimestre anterior e em relação ao mesmo trimestre em 2017.

Mercado informal

A pesquisa também apontou um aumento de 2,6% no contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, alcançando 11 milhões de pessoas. Em uma comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 3,5%, o que equivale a 367 mil pessoas.

Processo vagaroso de recuperação

O mercado de trabalho tem evidenciado uma certa dificuldade de se recuperar frente ao crescimento da economia, que por sua vez perde força, ainda mais após a greve dos caminhoneiros no fim de maio, que atingiu o abastecimento em todo o território brasileiro.

A pesquisa Focus, a mais recente efetuada pelo Banco Central, que escuta inúmeros economistas todas as semanas, evidenciou que as expectativas para crescimento do PIB para este ano estava na casa do 1,5%, menos do que se esperava alguns meses atrás.