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Petróleo cai com coronavírus e tensão EUA-China

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Os preços do petróleo caem no mercado mundial na madrugada desta segunda-feira (27), em meio a aumento nos casos de coronavírus e escalada nas tensões entre Estados Unidos e China.

Os recentes desenvolvimentos no noticiário tem empurrado os investidores para ativos relacionados à aversão ao risco, como o ouro.

Nesse cenário, o contrato de petróleo Brent caiu 10 centavos, ou 0,2%, a US$ 43,24 o barril às 00:41 GMT, ao passo que o contrato de WTI ficou em US$ 41,24 o barril, com baixa de 5 centavos.

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A queda no petróleo refletiu movimentos em mercados financeiros asiáticos mais amplos, num contexto de acirramento de tensões entre as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China.

Há grande incerteza política após o fechamento de consulados dos países em Houston e Chengdu. Os casos de coronavírus do mundo, ainda, excederam a marca de 16 milhões.

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Apesar de tudo, o Brent está no caminho de bater um quarto avanço mensal em julho. O WTI, por seu turno, está cotado para subir pelo terceiro mês consecutivo.

Oferta e demanda

O petróleo reage a cortes sem precedentes na produção mundial, instaurados pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados como Rússia, além dos próprios Estados Unidos.

Além disso, a demanda por petróleo se recupera do fundo atingido no segundo trimestre, impactando os preços positivamente.

Contudo, as retomadas de medidas de restrição para conter o avanço do coronavírus pesa no cenário da procura pela commodity, ante a ausência de um caminho certo para a retomada da atividade consumidora.

Tempestade Hanna

Por outro lado, investidores também estão de olho por eventuais impactos da tempestade Hanna, que atingiu a costa do Texas nesse final de semana e ameaça provocar chuvas pesadas no estado e também no México.

Contudo, produtores e refinadores de petróleo e gás não esboçaram preocupação, já que não esperam que a tempestade afete as suas operações.

A retomada dos preços a nível mundial também tem estimulado os maiores produtores do mundo a ampliar a produção e exportação da commodity. Indicadores apontam que a queda na produção americana pode ter atingido seu fundo.