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Dólar apresenta alta e atinge o valor de R$4,17 no dia de hoje

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O dólar alterou um pouquinho a trajetória e começou a subir no dia de hoje, quinta-feira, 13 de setembro, voltando novamente a se aproximar da nova máxima histórica, com os investidores observando atentamente o cenário  eleitoral local e a movimentação do câmbio de outros países emergentes, depois da Turquia ter elevado os juros, amenizando a pressão em cima da moeda nacional.

Às 11h24, a moeda estadunidense aumentava 0,38%, sendo negociada a R$ 4,1642 na venda. Mais cedo no mesmo dia, chegou a cair para R$ 4,12, e na máxima do dia até o presente instante atingiu o valor de R$ 4,1746.

No dia anterior, o dólar encerrou o dia em queda de 0,12%, a R$ 4,1491 na venda. Na terça-feira, a moeda finalizou a sessão a R$ 4,1539, alterando o maior valor do ano. No acumulado anual, a alta é de algo em torno de 25%.

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O Banco Central do Brasil efetua nesta sessão um leilão de até 10,9 mil swaps cambiais comuns, correspondentes à venda futura de dólares para que ocorra a rolagem do vencimento do mês de outubro, totalizando de US$ 9,801 bilhões. Caso essa oferta diária seja mantida e for vendida até o fim do mês, terá realizado a rolagem integral.

Máximas do dólar

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A maior cotação de fechamento do dólar de que já se teve registro foi no dia 21 de janeiro de 2016, momento no qual a moeda chegou a bater em R$ 4,163 . Já no intradia, por outro lado, a máxima histórica foi registrada em 24 de setembro de 2015, atingindo o valor de R$ 4,2484.

Contexto interno e o cenário no exterior

No cenário externo, a procura pelo risco voltou depois da China ter anunciado receber de modo positivo o convite feito pelos Estados Unidos para concretizar uma nova rodada de discussões comerciais, no instante em que o governo americano realizar os preparativos para intensificar a guerra comercial entre ambos os países com taxação sobre US$ 200 bilhões em bens da China.

Na Turquia, o Banco Central do país aumentou a taxa básica de juros do país, indo de 17,75% para 24%, em uma busca para tranquilizar os mercados financeiros depois da inflação ter subido para o nível mais alto em quase uma década e meia.

A alta nos juros resultou em um valor além daquilo que era esperado pelo mercado e pode dar uma amenizada no receio dos investidores a respeito da influência do presidente Tayyip Erdogan sobre a política monetária.

Ademais, o avanço menor do que o especulado da inflação do consumidor nos EUA ajudava o dólar a reduzir perante um pacote de moedas, com o mercado se acalmando sobre os rumos da política monetária da economia norte-americana.

“Se o núcleo da inflação não melhorar significativamente no próximo ano, isso resultaria em ritmo ainda mais gradual de elevação das taxas”, explicou o analista da gestora CIBC Andrew Grantham, através da nota divulgada. Juros altos nos EUA têm o poder de captar recursos aplicados em outros mercados financeiros.

A despeito de um ânimo maior no exterior, o mercado de câmbio local permanecia cuidadoso nesta sessão por causa da cena eleitoral no Brasil. O grande destaque recente é a nova cirurgia realizada pelo candidato à Presidência, Jair Bolsonaro.