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‘Meu filho poderia ter sobrevivido se tivesse sido testado’, diz mãe de bebê de apenas um ano, vítima da Covid-19

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Os números da pandemia, que se dizia inofensiva a crianças e bebês por algum tempo, já revelam que as coisas não são assim nem de longe. Desde o começo da doença no Brasil, mais de 2 mil crianças menores de 9 anos já morreram infectadas pelo vírus, cerca de 1.300 eram bebês.

Para a medicina, os casos são considerados ainda raros já que representa uma baixa porcentagem. No entanto, para cerca de 2 mil famílias brasileiras, os casos foram cruéis e reais. Os casos refletem uma série de componentes que contribuem para o cenário.

Bebês e crianças são geralmente negligenciadas quando o assunto é testagem. Muitos pais denunciam que precisam insistir para que o pequeno ou pequena receba o teste para diagnóstico da covid-19. Sem teste, o diagnóstico é quase impossível e os médicos acabam perdendo tempo com diagnósticos secundários como infecção urinária, gastroenterite, pneumonia, etc.

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Essa é a triste história de Jessika Ricarte e o marido, Israel. Os dois eram pais de Lucas, um bebê super esperado, amado e celebrado. O menino começou a passar mal e a família não conseguiu que o menino fosse testado para a covid-19. O médico insistia que seus sintomas não eram compatíveis com a doença.

O primeiro sintoma foi a falta de apetite, acompanhada de febre, dificuldade para respirar e fadiga. Nesse momento, a família procurou o hospital, mas o atendimento não foi o esperado. “O médico colocou um oxímetro nele. Os níveis de oxigenação de Lucas estavam em 86%. Agora sei que isso não é normal”, afirma Jessika.

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A família só conseguiu internação dois meses do começo dos sintomas, mas já era tarde. O menino não resistiu as complicações da doença e agora a família faz o apelo. Lucas permaneceu 33 dias internado na UTI, mas não resistiu.

Via: bbc.com