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Dilma é inocentada em processo sobre compra de refinaria em Pasadena

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Em 2006, o governo brasileiro realizou, através da Petrobras, a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos. A refinaria era um péssimo investimento e isso deu início a uma investigação que se arrastou até ontem (15), resultando na absolvição de Dilma Rousseff.

Na época, Dilma era ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da estatal. Para o relator do caso, o ministro Vital do Rêgo, não houve “dolo ou má-fé” na conduta do Conselho e, portanto, na de Dilma. A decisão foi unânime.

Na decisão, o relator destaca que o entendimento do processo é a de que os membros do Conselho não tinham como saber, a partir dos documentos que lhe foram apresentados, que o negócio era um mal investimento. A compra da refinaria custou aos cofres brasileiros muito mais do que a instalação realmente valia.

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Um verdadeiro esquema de corrupção foi revelado através do caso, mas Dilma foi inocentada. “Não há evidências nos autos de que todos os envolvidos soubessem da existência desse esquema”, escreve o relator do processo.

O processo terminou com a condenação de José Sérgio Gabrielli, que era presidente da Petrobras na época, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, ambos ex-diretores. O trio foi condenado a pagar R$110 milhões, além de uma suspensão de 8 anos na elegibilidade a cargos públicos.

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A compra da refinaria chegou a ser alvo de investigação pela operação Lava-Jato. Dilma foi inocentada.

Via: noticias.uol.com.br