Jairo Souza, vereador do Rio de Janeiro, e Monique Medeiros, mãe do menino Henry, foram presos na manhã de hoje (08). O caso tem gerado comoção no Brasil e a prisão do casal foi marcada por revolta popular e hostilização de vários civis.
A princípio, o casal foi levado à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde foram processados conforme dita a lei. Depois, Jairinho e Monique foram encaminhados ao IML para realizar exame de corpo delito. Os dois receberam escolta de policiais, mas isso não impediu a aglomeração de populares.
Um grupo de civis se reuniu na saída da delegacia e gritou contra o casal, incluindo xingamentos. Sob muitos gritos de “assassino”, os dois seguiram em silêncio até a viatura policial. Jairinho chegou a receber um tapa no rosto de um civil que conseguiu furar o bloqueio da escolta.
Logo depois do tapa, o homem foi contido por policiais, que realizaram o registro da ocorrência. O homem não teve o nome revelado, mas trata-se de um aposentado, de 64 anos. Na delegacia, ele argumentou que agiu “acometido por grande emoção em razão dos fatos imputados ao vereador”.
Na delegacia, o aposentado assinou um termo circunstanciado e foi fichado por “vias de fato”. O homem se negou a falar, se comprometendo a comparecer em juízo, quando seu depoimento será colhido.
Jairinho e Monique passaram quase 6 horas na delegacia, onde foram ouvidos novamente. Os investigadores tinham esperança de que o casal contasse o que realmente aconteceu naquela noite, visto que a polícia não acredita que a morte do menino se deu por acidente. Monique e Jairo, no entanto, sustentaram a versão de que Henry foi encontrado sem vida e sozinho no chão do quarto.
Via: oglobo.globo.com