A perícia realizada nas roupas usadas pela adolescente que segurava a arma no momento do disparo, que atingiu Isabele Ramos, foi concluída e aponta a presença de manchas de sangue no tecido. As roupas estavam na casa de uma vizinha.
As peças foram entregues pela vizinha durante as investigações. Ela é mãe do namorado da irmã da adolescente investigada. Para a polícia, ela contou que a adolescente e a irmã foram até a sua casa e trocaram de roupa.
A defesa da adolescente confirma que a menina tomou banho e trocou de roupa, mas alega que a adolescente teve essa atitude porque estava se sentindo “sufocada”. A perícia analisou três peças: duas blusas e uma saia.
Outras descobertas feitas na investigação podem colocar em cheque a versão apresentada pela adolescente, que alega ter disparado de forma acidental contra o rosto da amiga. De acordo com a perícia, o tiro foi dado a uma distância de cerca de 30 centímetros do rosto de Isabela.
A mãe da adolescente morta já havia contestado a versão apresentada pelos envolvidos. A polícia não descarta o tiro acidental, mas já analisa outros cenários para entender o que aconteceu naquele dia. A adolescente suspeita de ter atirado não participou da reconstituição.
Além disso, a perícia realizada na arma também aponta que a arma teve o gatilho acionado. A defesa alega que a adolescente não negou a possibilidade de ter apertado no gatilho, mas que foi acidental.
Via: g1.globo.com