Segundo dados deste sábado (25), o Brasil registrou 86.496 óbitos e 2.396.434 infecções pelo novo coronavírus. Os números aumentaram em 1.111 novas mortes e 48.234 novas contaminações na sexta-feira (24).
A média móvel de mortes diárias bateu recorde desde o início da pandemia, com cerca de 1.097 óbitos por dia na última semana.
Em relação às mortes registradas nos últimos 14 dias, o número subiu 6%. Dos mais de 5 mil municípios brasileiros, apenas 95 não registraram casos da doença, o que equivale a menos de 2% do universo de cidades no país.
Dados do consórcio vs. dados do governo federal
Os dados acima se referem à apuração de um consórcio de notórios veículos de imprensa, composto por O Globo, Extra, G1, Folha de S. Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que compila dados colhidos das secretarias estaduais de Saúde.
Já os dados do governo federal, consolidados no boletim do Ministério da Saúde, indicam que, na noite de sábado (25), o Brasil contava com 2.394.513 casos da doença e 86.449 mortes.
Pelos dados do governo, o aumento de sexta para sábado teria sido da ordem de 51.147 novas infecções e 1.211 novos óbitos. Ainda, consta do boletim 3.691 mortes em investigação e 1.617.480 pessoas recuperadas da doença.
Vírus mata mais rápido no Norte que no Sul, diz estudo inglês
Recente estudo realizado pela Imperial College de Londres e pela Universidade de Oxford, a partir de dados de internações no Brasil, aponta uma grande disparidade no andar da doença entre as regiões do Brasil.
Ao passo que a média nacional de tempo transcorrido entre a manifestação dos primeiros sintomas e a morte é de 15,2 dias, pode haver grande variação a depender da região do país, indo de 11 dias (Roraima) até 17 dias (Santa Catarina).
Os dados colhidos são ainda insuficientes para fornecer uma explicação consistente do porque há essa divergência tão significativa. Por ora, o mapeamento ajuda epidemiologistas a ajustarem as suas projeções para a doença no Brasil.