O deputado do Rio de Janeiro e candidato à presidência, Jair Bolsonaro, do PSL e o ex-prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad (PT) vão se enfrentar no segundo turno da eleição para presidente, no dia 28 de outubro agora.
Depois da respectiva apuração dos votos, o presidenciável Jair Bolsonaro falou por intermédio do seu perfil pessoal no Facebook. Ele teceu críticas aos problemas enfrentados nas votações em todo o território brasileiro e, neste domingo, 7 de outubro, efetuou novos questionamentos duvidando da idoneidade das urnas eletrônicas.
“Vamos exigir do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] uma solução para tudo que aconteceu, porque aconteceu muita coisa. Se nós tivéssemos segurança, já teríamos o nome do presidente da República decidido no dia de hoje”, declarou.
O militar ex-capitão do Exército ainda fez comentários sobre os votos que foi capaz de conseguir na região Nordeste, onde Fernando Haddad venceu em todos os estados. “A votação no Nordeste foi muito boa e tenho certeza que melhorará no segundo turno”. De acordo com ele, o povo “humilde, conservador e trabalhador” daquela região passa maus bocados com o “terrorismo” praticado pelo PT.
Bolsonaro ainda fez comentários sobre as dificuldades que encarou na campanha. “Andamos em praticamente todos os estados, se não me engano só no Amapá. Nós não tínhamos personalidades, grandes aparatos ao nosso lado, mas tínhamos sim bons políticos e o apoio da população, porque afinal a verdade estava acima de tudo. Para quem não tem tempo de televisão, com um partido ainda muito pequeno, sem fundo partidário, e hospitalizado por 30 dias, não deixa de ser grande vitória”, esclareceu.
Ao fazer uma análise do seu adversário, o candidato do PSL achou melhor deixar implícito o nome do ex-presidente Lula. “Nós sabemos quem o cerca, quem o aconselha, e não queremos esse tipo de gente para ocupar o Palácio do Planalto”.
Ao final, conclamou os seus eleitores a continuarem engajados até o segundo turno. “Nós somos um só povo, temos uma só bandeira, um só coração. A nossa união fará com que tenhamos um governo decente”.