Rômulo e Cecília concretizarão, finalmente, o sonho de terem uma criança. Ao retornarem de um piquenique, o casal ouvirá um choro de criança. A Benedito vislumbrará uma trouxa bem na porta da casa dos pais e, nela, achará um bebê. O casal, embebido em emoção, tomará a criança para si e irá adotá-la na novela das 6 Orgulho e Paixão.
Após Lídia e Jane declararam que estão grávidas, Cecília, que foi a primeira das filhas de Ofélia a contrair matrimônio, passou a ficar receosa com o fato de ainda não estar grávida.
“Estou feliz por Jane e Lídia, mas… Estamos casados há algum tempo e até agora nada. Quero tanto ter filhos e sei que você também quer, já me disse várias vezes. Será que tem algo de errado comigo? “E se eu não puder te dar filhos?”, lamentou ela ao marido.
Perante a insistência e o nervosismo da mulher, ele se motivou a ter uma consulta com Jônatas. Os dizeres do médico deixaram a personagem de Anaju Dorigon mais calma. Ele falou que o fato de sua menstruação ser desregulada pode estar atrapalhando a gravidez.
Apesar de tudo isso, o casal vai ter uma bela surpresa. Os dois partirão para efetuar um piquenique regado a muito romance. Após terem transado sob um céu estrelado e luminoso, Rômulo observará uma estrela cadente e falará para Cecília fazer um pedido.
“Você sabe o que eu quero: ter um filho com você. Sempre me acusaram de viver no mundo da fantasia. Mas hoje vou fazer um pedido realista”, afirmará a Benedito, cerrando os olhos. “Desejo que nosso amor dure pra sempre, mesmo que meu desejo de ser mãe não se realize.”
O médico ficará todo emotivo e compadecido com as palavras da amorosa mulher e dirá, cheio de inspiração, acarinhando a barriga da mulher: “Numa noite como essa, com o amor que há entre nós… Eu sinto que todos os seus desejos vão se realizar. Se é que já não se realizaram”.
No decorrer da caminhada de retorno para casa, a jovem esposa questionará para o marido se ele crê que eles geraram o tão almejado filho naquela noite e que, se porventura isso não aconteceu de fato, se ele ficará decepcionado com ela.
“Cecília, preste atenção: filho é destino! Tê-los ou não independe da minha vontade. Você, não. Você é uma escolha. Escolhi você, porque escolhi ser feliz. E você é, e sempre vai ser, a minha felicidade”, dirá, gentil, o médico.
Ao se aproximarem da casa dos Benedito, os pombinhos ouvirão um chorinho de criança. Cecília vai buscar desesperada de que lugar está vindo aquele som e achará, na porta da casa, uma trouxinha com um bebê se debatendo e gritando. Os dois vão ficar emocionados e levarão a criança para o interior da casa.
“Coisa mais linda, Cecília. Será mesmo um presente caído do céu pra nós?”, questionará Rômulo.
“Temos que ter cuidado para não nos afeiçoar. Nem ao bebê, nem a essa ideia. Afinal, não sabemos o que há por trás disso”, falará ela, com receio de que os pais verdadeiros retornem para pegar a criança. “Meu amor, temos que saber receber. A vida está sendo generosa. Eu pressenti algo esta noite, não falei à toa!”, falará o médico, pegando nas mãos da mulher.
“Mas se for isso, por que nós? Uma cidade com tantas famílias, por que justo na nossa porta?”, perguntará, ansiosa, a Benedito. “Porque sonhamos, pedimos, desejamos, estendemos nossas mãos para um filho. E o destino veio nos entregar. Acha mesmo que temos que duvidar dessa graça?”, dirá ele, dando um abraço na morena, que observará incrédula para o nenê no bercinho.