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FIES volta a financiar cursos com mensalidades de até R$ 7 mil

fies aumenta teto de financiamento
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Nesta última quarta-feira, dia 06 de junho o Fundo de Financiamento Estudantil, o conhecido FIES, após uma reunião com o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, com o Comitê Gestor do Fies e diversos outros ministérios, ficou decidido que o programa irá novamente aumentar o limite máximo do valor das mensalidade de estudantes que queiram optar pelo fundo para financiar seus estudos.

Já a partir desde 2º semestre de 2018, os estudantes poderão dar entrada em financiamentos de cursos que contam com mensalidades de até 7 mil reais ou que não ultrapassem o valor de 42 mil reais por semestre. Até a última quarta o teto máximo do financiamento era de 5 mil por mês ou 30 mil por semestre. Um dos cursos mais afetados por esta redução foi o de medicina, onde diversos alunos deixaram de ingressar ou acabaram trancando a faculdade.

O modelo que abrange cursos de valores mais altos já era praticado no Fies antigamente, porém após a crise financeira no Brasil, ano passado ele deixou de ser ofertado para que não fosse cortado em um âmbito maior e afetasse mais estudantes.

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Principais mudanças do FIES antes e depois do primeiro semestre de 2018

Antes:

  • Teto máximo de 30 mil reais por semestre
  • Sem limite mínimo de porcentagem do valor da parcela financiada pelo Fies

Depois:

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  • Teto máximo de 42 mil reais por semestre (aumento de 40%)
  • Contratos a partir do segundo semestre terão ao menos 50% do valor da parcela pagos pelo Fies

Outras ações do primeiro semestre como o valor da parcela cobrada pela universidade ser o mínimo do cobrado de qualquer outro aluno e também a divulgação do valor total que será cobrado por semestre não sofrem alterações.

Para quem valem essas mudanças?

Rossieli Soares relatou que as mudanças desta última reunião serão validas apenas para a MODALIDADE 1 do Novo FIES. As mudanças como já citamos também só valem para inscrições do segundo semestre, que começam no próximo mês de julho.

O prazo do fechamento dos contratos do primeiro semestre terminam no próximo dia 25 de junho. Até o momento pouco mais de 35 mil alunos fecharam contratos do Novo Fies 1 e pouco mais de 16 mil estão esperando a tramitação do contrato para as vagas remanescentes.

No ano de 2018 esta modalidade tem verba para bancar 100 mil novos estudantes. O Fies hoje conta com três diferentes modalidades e a estimativa é que seja possível ofertar 310 mil vagas em 2018, somando os dois semestres.

Sustentabilidade do Fies

As medidas de redução do Fies vieram para que o programa se tornasse sustentável e assim não afetasse uma parcela maior de estudantes. Porém após um bom período de estudos, o comitê avaliou outras medidas de controle dos valores e contratos, dos quais permitiram o retorno do teto para o patamar atual, sem que comprometa o sistema de financiamento.

Rossieli Soares cita que a obrigação das Universidades cobrar o valor mínimo da turma para o estudante do Fies, evita que as mesmas possam abusar dos valores.

Ao longo dos meses o MEC avaliou diversas instituições privadas e descobriu que como os alunos do Fies eram uma garantia de pagamentos, pois eles eram provenientes do Governo, estas instituições acabavam cobrando mensalidades mais altas do que de outros alunos em uma mesma turma. A mensalidade segundo o ministro, era na verdade uma forma artificial de trazer lucros para as instituições.

Com a exigência do pagamento do valor mínimo exercido por turma ao aluno financiado pelo FIES, fez com que o programa se tornasse mais sustentável, resolvendo de forma bem clara os problemas observados anteriormente.

O novo financiamento irá abranger principalmente estudantes de medicina, mas outros cursos com custos elevados também poderão ser contemplados com a nova política.

O limite mínimo do valor total da mensalidade também foi uma medida para tornar o sistema sustentável. No segundo semestre, todos os novos contratos deverão cobrir ao menos 50% do valor total da mensalidade. Anteriormente esse mínimo não existia e em muitos contratos a porcentagem paga pelas instituições não passavam dos 10%, dependendo muito do total da renda familiar e do custo total do curso.

Para saber mais sobre as novidades do Fies, acesse o portal oficial: