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Relatório a respeito do atentado a Bolsonaro deverá ser entregue até sexta-feira, 21/09, pela Polícia Federal

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Decorridos 9 dias depois do atentado ao deputado federal e candidato à presidência pelo PSL Jair Bolsonaro, o ministro da Segurança Pública falou que a Polícia Federal precisa cumprir o prazo de 15 dias para encerrar o primeiro inquérito.

Entretanto, a PF pode realizar a abertura de um segundo inquérito para efetuar a investigação a respeito qualquer possibilidade de existir uma coautoria do crime.

A Polícia Federal separa as informações da investigação em duas linhas distintas. A primeira linha investigava é a autoria, por sua vez já confessada por Adélio Bispo, que declarou ter dado uma facada em Bolsonaro por razões de ordem políticas e religiosas.

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Ele se encontra preso neste momento. A segunda linha investigava são as eventuais conexões dele. É justamente nessa parte que a PF ainda não detém as devidas respostas.

Os agentes estão fazendo a analise dos dados e as potenciais ligações financeiras do agressor. Quase 10 dias após o atentado, ainda não se tem certezas a respeito do que aconteceu.

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Investigadores ouvidos pelo Jornal Nacional disseram que todas as possibilidades estão abertas e que o único aspecto que se pode afirmar com segurança, até o presente momento, é de que não há nenhum indício concreto sobre a participação de terceiras pessoas no crime.

Adélio foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional, que tem previsão de pena em caso de “atentado pessoal por inconformismo político”. Desde essa segunda-feira, dia 10 de setembro, a PF não divulga informações a respeito do caso e o progresso das apurações.

A perícia está analisando a quebra de sigilo de dados de quatro celulares, três chips e um notebook de propriedade de Adélio. A Polícia Federal já efetuou buscas em uma lan house de Juiz de Fora, por onde o agressor passou. Ela levou seis computadores utilizados por ele. O intuito é descobrir com quem ele conversou ou trocou mensagens antes do ataque.

A Polícia Federal encontrou junto ao agressor um cartão de crédito internacional e descobriu que Adélio utilizou dinheiro do FGTS dele e efetuou transferências. Inquéritos que abrangem investigados presos devem ser finalizados em 15 dias.

Como ainda não houve uma elucidação sobre o crime, o ministro da Segurança, Raul Jungmann, falou que a Polícia Federal está planejando terminar até sexta-feira, 21 de setembro, um relatório relacionado a primeira etapa da investigação e que, em seguida, poderá ser aberto um segundo inquérito.

“A Polícia Federal está sendo absurdamente veloz e tem-se a expectativa de cumprir os 15 dias de prazo para a entrega de pelo menos a primeira das investigações, que é exatamente da autoria e da materialidade do atentado sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro”, declarou Jungmann.

“Essa segunda investigação vindo a ocorrer, ela dar-se ia sobre todas as circunstâncias, todas as outras pistas, todas as possibilidades que envolvam qualquer tipo de coautoria no caso da agressão do deputado Jair Bolsonaro.

De forma a não deixar nenhuma dúvida, nenhuma possibilidade que não seja examinada, verificada e comprovada sua autenticidade e colocada ao crivo de toda opinião pública e da mídia do Brasil”, emendou o ministro da Segurança.