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Presidente da Caixa é hackeado por fraudadores

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O atual presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, informou uma série de seus contatos próximos que havia sido hackeado neste domingo (19).

De acordo com Guimarães, que disparou alertas automáticos aos seus contatos de celular, foram vazadas várias informações pessoais suas, como endereços, telefones, placas de carro e e-mails.

Por conta disso, ele teve que parar de usar o seu número de celular atual. “Descontinuarei o uso deste número”, escreveu aos contatos.

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Os culpados

Nas mensagens endereçadas a amigos, Guimarães ressaltou que os dados vazados não foram obtidos da Caixa, em virtude do cargo exercido por ele. Acredita-se que a invasão esteja ligada a fraudadores do auxílio emergencial.

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“Descobrimos que vários dados pessoais foram vazados por hackers que fraudaram o auxílio emergencial e não estão mais conseguindo, dado todas as medidas que tomamos”, relatou Guimarães pela rede social WhatsApp.

Fraudadores do auxílio emergencial

Desde que o governo federal passou a pagar o auxílio emergencial de R$ 600 ao mês, surgiram uma série de fraudadores e hackers tentando obter o dinheiro ilicitamente, por meio de variadas táticas como golpes e malwares.

Os números apontam para um prejuízo de mais de R$ 60 milhões à Caixa em virtude dessas fraudes nos saques e pagamentos com recursos do benefício.

O acesso é possibilitado aos criminosos por conta de falhas na poupança digital e brechas no aplicativo Caixa Tem. A magnitude do prejuízo é tamanha que, com o valor desfalcado, daria para distribuir o dinheiro emergencial a mais 100 mil brasileiros.

A Caixa, por seu turno, respondeu prontamente assim que se constatou os primeiros golpes e fraudes.

De acordo com o banco, são adotadas todas as práticas e ferramentos de mercado para proteção de suas aplicações, para a devida proteção de seus clientes e beneficiários com inteligência, prevenção e combate às fraudes.

Ainda, a Caixa destaca que os seus departamentos de segurança fazem monitoramento e mapeamento contínuo dos sistemas eletrônicos do banco, sempre em parceria técnica com os órgãos de segurança, buscando coibir com o maior grau de eficácia as movimentações indevidas.

Embora a atuação do banco, ou sua omissão, tenha dado azo aos golpes, as instituições estão correndo atrás do prejuízo, por exemplo com a deflagração de operações da Polícia Federal para investigar as fraudes.