O Banco Central do Brasil lançou o CidaData, concurso de aplicativos de dados na área de cidadania financeira, que irá premiar os quatro melhores projetos que visem à promoção da cidadania financeira do país.
O projeto conta com o apoio da Fundação Lemann e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central. Na categoria estudante serão premiadas as duas melhores propostas, e duas na categoria de empresas.
Dos critérios a serem seguidos
Segundo Aloísio Tupinambá, ouvidor do Banco Central, os aplicativos precisam ser baseados em três características: ampliação da educação, inclusão financeira, e da proteção ao consumidor no uso de serviços financeiros.
Cada equipe deve desenvolver e apresentar aplicativos para dispositivos móveis, que utilizem uma das bases de dados abertos do Banco Central, ou complementada com bases de outros portais.
Importância da cidadania financeira segundo o Banco Central
Ainda segundo Aloísio, o BC tem cerca de três mil bases de dados oferecidas gratuitamente para a população. Por isso é de grande importância a divulgação e promoção de tais recursos para o pleno exercício da cidadania financeira.
A premiação do concurso para as duas categorias de estudante é: 1º lugar R$ 20.000,00 (vinte mil reais); 2º lugar: R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Na categoria empresa: 1º lugar R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em treinamento para ser realizado por consultores do Instituto Fenasbac; R$ 5.000,00 para as despesas de viagem. 2º lugar: R$ 5.000,00 em treinamento para ser realizado por consultores do Fenasbac;
As inscrições deverão ser feitas até dia 6 de julho no site do BC: http://dados.gov.br/concurso/cidadata.
Os selecionados serão anunciados dia 13 de julho e passarão para a segunda fase, que incluem sessões de mentoria, ideação e prototipação, para nos meses de agosto e outubro serem desenvolvidas, finalizadas e apresentadas para a comissão julgadora.
O Banco Central foi criado em 31 de dezembro de 1964 pela Lei nº 4.595.
Ele é a maior autoridade monetária do país, sendo a principal o Conselho Monetário Nacional, recebendo três diferentes competências das instituições: a Superintendência da Moeda e do Crédito, o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional.
O Bacen busca aproximar a sociedade brasileira, com propostas de melhorias no atendimento, investindo em tecnologia interna para que o cidadão tenha mais informação a respeito de finanças, do papel de importância do BC no Brasil e no exterior.
Em maio deste ano o BC lançou o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas, uma plataforma virtual em parceria com a Fenasbac, IBM, Microsoft, Amazon Web Services, apresentado pelo presidente do Bacen Llan Goldfajn.
O projeto tem como finalidade estimular a troca de conhecimentos, apresentar resultados e compartilhar novidades tecnológicas para soluções financeiras.
Assim, as universidades, pesquisadores independentes, startups, mercado financeiro e grandes empresas de tecnologia, poderão interagir num único espaço virtual, otimizando tempo e espaço.
O Laboratório de Inovações Financeiras está alinhado com os quatro pilares criados pelo Bacen: Mais Cidadania Financeira, legislação mais moderna, sistema financeiro mais eficiente e crédito mais barato.