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Revisão de programas sociais em Minas Gerais, trouxe economia de 900 milhões de reais

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O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), fez uma revisão em todos os programas sociais em Minas Gerais, em busca de irregularidades, e já economizou nesta ação 900 milhões de reais.

Os cortes nos programas do Bolsa-Família, auxílios doença e aposentadorias por invalidez, foram realizados pelo Governo, a fim de regularizar e gerar economia aos cofres públicos.

Cancelamentos

Em Minas Gerais, foram realizadas 96.567 perícias ao todo, sendo 32.832 de auxílio doença, e 62.735 de aposentadorias por invalidez. A partir dessa avaliação, 72,1% dos auxílios doença foram cortados e 27,7% das aposentadorias por invalidez foram revisadas.

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O INSS (Previdência Social), considerou o cancelamento com pagamentos irregulares, mas o Ministério do Desenvolvimento Social, não declarou quais os indicadores usados para determinar o cancelamento dos benefícios.

Cortes no Bolsa Família

No país inteiro, a ação de revisão incluiu a do programa bolsa família, que gerou uma economia de dez bilhões de reais até maio deste ano, diante do gasto médio de 107,4 bilhões ao todo desse programa.

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Dentre 5,7 milhões de pessoas que perderam alguns dos benefícios no país, 5,2 milhões eram do bolsa família, e outros 478 mil eram segurados de auxílios doença e aposentadorias por invalidez.

O Ministério do Desenvolvimento Social, assegurou que a checagem dos benefícios pagos em todo o Brasil, deverá ser feita até 2020. O pente-fino começou a ser feito pelo governo em 2016.

Para os que tiveram algum benefício do INSS cancelado, o advogado Diogo Minoli, especialista em causas da Previdência, alerta ser possível recorrer da decisão, de preferência no próprio INSS.

O processo pode durar até três meses, e é necessário apresentar laudos médicos atualizados, extratos bancários, e demais provas que sustentem a necessidade de continuar recebendo os benefícios.

Se for acionada a Justiça comum, o processo pode demorar ainda mais, segundo ele.

Mais de 209,6 milhões de benefícios do Bolsa família foram cortados, sob a alegação de que os segurados estavam acima da renda exigida, fazendo com que o governo usasse o valor economizado para zerar a fila de espera do programa.

O governo federal anunciou no início do ano, o aumento do benefício do bolsa família, mas o corte de milhões de pessoas do programa, não foi vista com bons olhos pela população.

O presidente Michel Temer, juntamente com o Tribunal de Contas da União, promoveram um pente-fino no programa FIES (Financiamento Estudantil), em que confirmaram cerca de 50% de inadimplência dos estudantes (que não pagaram o curso após se formarem).

Não há informações de quantas bolsas foram cortadas, apenas a decisão do governo de revisar também o pagamento do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que sofreu uma mudança na lei, pois antes não podia ser revisado e cancelado algum benefício.

O BPC, é pago aos idosos a partir de 65 anos, e os que têm deficiência física, mental, sensorial e intelectual há mais de dois anos. O benefício pagou de 2015 até maio deste ano, 161 milhões de reais.