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Plástico infinitamente reciclável está mais perto de ser realidade

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Os plásticos são alguns dos inimigos mais potentes do meio ambiente por duas razões: a primeira, porque eles estão em muitos tipos de indústrias e de produtos e a segunda é porque demoram demais para serem absorvidos pela natureza. Dessa forma, seu potencial de poluição é um dos mais altos.

Para driblar isso, diversos cientistas procuram “versões” desse material e um grupo americano anunciou dia 26 de abril que está quase finalizando um novo tipo de plástico, que seria infinitamente reciclável. A notícia foi anunciada na revista científica Science e a principal diferença entre esse novo plástico e o que está disponível hoje é a quantidade de vezes em que ele pode ser reciclado.

Falando desse novo tipo: cada vez que uma embalagem não for mais usada, será possível transformá-lo em minúsculos polímeros e em plástico pronto quantas vezes for preciso. Já os tipos de embalagem que se tem atualmente são recicláveis de forma mais limitada, “obrigando” que as empresas logo criem ainda mais unidades.

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Descobertas anteriores

Essas pesquisas para criar um plástico mais adequado para o meio ambiente vêm desde o ano de 2015. Nesse período, os cientistas criaram mesmo um novo material, mas ele precisaria ser menos macio do que era. A respeito desse “infinitamente reciclável”, ele precisa ser testado em outras esferas: até agora, os cientistas só fizeram experimentos com ele dento do laboratório.

Mais uma vantagem que esse novo plástico traria é uma correção a respeito da temperatura de fabricação: não seria mais necessário usar temperaturas tão frias. Com isso, é possível que a produção desses polímeros fosse facilitada.

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O que esse novo plástico pode representar?

No cenário de agora, 95% dos plásticos utilizados no mundo não são reciclados, o que quer dizer uma poluição muito alta. Por causa disso, um material que possa ser reciclado repetidas vezes é uma vantagem para que o planeta seja preservado: menos rios ficariam com garrafas, assim como menos bueiros entupidos e menos sacolas nos mares, fazendo mal à fauna. Aliás, muitos cientistas declaram que, em breve, os oceanos vão ter muito mais resquícios de plástico que peixes nadando.

A maneira como se verá os plásticos com essa nova descoberta será mudada: uma garrafa pet que esteja em casa vazia não será mais considerada um lixo, um resíduo, passando a ser material para que uma embalagem virgem seja criada.

Plástico e a natureza

São milhões de toneladas desse material jogadas em muitos lugares: desde as florestas até as águas e não são apenas algumas indústrias que lançam o seu lixo plástico de forma errada na natureza. De fato, os maiores poluidores são os próprios cidadãos: em um piquenique, por exemplo, são garrafas e mais garrafas que acabam pelo chão.

Os materiais plásticos que se têm em casa, como controles remotos ou embalagens variadas, também não são separadas e sim jogadas em qualquer tipo de lixo. Uma vez que os plásticos estão soltos na natureza, eles alteram o funcionamento do ambiente e colaboram para que microorganismos prejudiciais instalem-se.

As sacolas plásticas também são um problema grave que poderá ser resolvido com esse material infinitamente reciclável. São muitas as tartarugas, por exemplo, que acabam comendo sacolas plásticas e que, sendo resgatadas, precisam ter esse resíduo retirado da sua boca e do seu nariz.

Pode parecer estranho para os consumidores finais, mas saber o que fazer com o plástico é uma das ações para que não se tenha sumiço de espécies. Aliás, o consumo consciente também tem de ser citado: em vez de descartar logo os recipientes de plástico, vale reaproveita-los, até mesmo sacolas.