Jair Bolsonaro voltou a adotar uma postura que alarmou a oposição, ao afirmar que só deixa a presidência “se Deus tirar minha vida”. O presidente comentava a possibilidade de enfrentar um processo de impeachment.
Para muitos analistas, a fala de Bolsonaro revela um desrespeito a Constituição e à Democracia, tendo visto que o impeachment é uma ferramenta legal e que já faz parte do repertório brasileiro. Portanto, nenhum presidente ou político deveria se colocar acima dessa possibilidade.
A declaração foi dada durante uma de suas transmissões ao vivo e o presidente comentava a cobrança de Carmen Lúcia, que determinou que Arthur Lira se manifeste sobre os pedidos de impeachment protocolados na Câmara.
De acordo com uma contagem recente, a Câmara possui mais de 100 requerimentos de impeachment engavetados. Arthur Lira é presidente da Câmara, mas vem seguindo a postura de seu antecessor, Rodrigo Maia, que também não tocou em nenhum dos requerimentos.
Sobre isso, Bolsonaro afirmou que “alguma coisa muito errada vem acontecendo há muito tempo no Brasil. Só digo uma coisa: só Deus me tira da cadeira presidencial e, me tira, obviamente, tirando minha vida”.
O presidente ainda segue afirmando que “o que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar, mas não vai mesmo… Não vai mesmo”.
Bolsonaro ainda afirma que se encontraria com Lira para falar sobre a situação e garante que dormiria tranquilíssimo, orientando seus apoiadores a fazer o mesmo.
Via: noticias.uol.com.br