Novas informações sobre o caso Henry seguem sendo descobertas pela polícia. Novos depoimentos foram colhidos, revelando informações que ajudam a montar o quebra-cabeças sobre o contexto em que o menino Henry morreu.
A polícia colheu o depoimento da cabelereira que realizava atendimentos a Monique. A profissional foi quem atendeu Monique em um dos dias em que o menino Henry foi agredido. A profissional contou tudo que ouviu da ligação.
Ela afirma que Monique atendeu uma ligação e que, pelo que foi possível ouvir, ela falava com uma criança. Do outro lado do telefone, o menino Henry questionava a mãe se atrapalhava sua vida porque “o tio Jairinho disse que te atrapalho”.
Monique respondeu ao menino que não, “de forma alguma”. Logo depois, ela entrou em outra ligação, desta vez com Jairinho. “‘Você nunca mais fale que meu filho me atrapalha, porque ele não me atrapalha em nada’”, teria dito Monique já no começo da ligação.
A cabelereira segue narrando os fatos e afirma que Monique estava muito alterada e gritando ao telefone. Do outro lado, Jairinho teria ameaçado demitir a babá porque ela teria feito fofoca, mas Monique responde que não e ameaça ir embora se ele realmente demitisse a funcionária.
“Se ela for embora, eu vou embora junto, porque ela cuida muito bem do meu filho. Ela não fez fofoca nenhuma, quem me contou foi ele (Henry)”, teria dito Monique na ligação.
Ao que tudo indica, Jairinho teria ameaçado quebrar objetos em casa e a ligação segue com Monique afirmando aos gritos: “Quebra, pode quebrar tudo mesmo, você já está acostumado a fazer isso”.
A cabeleireira, que não teve a identidade revelada, ainda afirma que Monique perguntou no salão se havia por ali algum lugar que vendesse câmeras de segurança. Monique então pediu que o atendimento ali, no Salão, fosse feito rapidamente.
Via: metropoles.com