A polícia civil do Rio de Janeiro teve acesso a informações privilegiadas na investigação acerca da morte de Henry Borel. O menino, de apenas 4 anos de idade, foi levado as pressas pela mãe, e pelo padrasto, ao hospital na madrugada da segunda-feira (08).
De acordo com depoimento dos médicos que realizaram o atendimento, no Barra D’Or, Henry chegou morto ao hospital. As investigações começaram depois que Leniel Borel, pai do menino, registrou boletim de ocorrência.
O caso se tornou um caso de possível crime depois que a necrópsia apontou uma série de lesões no corpo do menino. Para muitos especialistas, a versão de que o menino teria caído da cama, apresentada pela mãe, não seria condizente com os ferimentos encontrados.
Na última semana, a polícia conseguiu a quebra de sigilo dos envolvidos no caso. Assim, teve acesso a trocas de mensagens entre Leniel, Monique e Jairinho, entre si e também com outras pessoas.
A polícia acabou descobrindo que Jairinho, que vivia um relacionamento com Monique, estava também se relacionando paralelamente com uma segunda mulher. A mulher não foi identificada, mas a reportagem teve acesso ao seu depoimento.
A mulher confirmou que tinha um relacionamento com o vereador, que acabou em outubro do ano passado. No entanto, ela confirma que eles nunca pararam de se falar e chegaram a se encontrar algumas vezes. Ela negou que a relação tenha sido violenta de alguma forma.
Na madrugada em que Henry morreu, a mulher e Jairinho trocaram mensagens. A mulher disse: “estou cansada de você”. Jairinho respondeu: “Pelo amor de Deus”.