A polícia civil do Rio de Janeiro tem se dedicado a investigação da morte do menino Henry. O garoto, de apenas 4 anos de idade, morreu durante a madrugada no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto.
Os investigadores deram um passo maior para resolver o caso e conseguiram, na Justiça, a quebra do sigilo de todos os envolvidos. Na prática, isso permite uma investigação mais ampla contra todos os envolvidos.
O Brasil, assim como a maioria dos países democráticos, prevê o direito inviolável a privacidade. No entanto, é possível à Justiça a prerrogativa de permitir que esse direito seja suspenso temporariamente para a investigação de um determinado delito, ou suspeita de delito.
No caso da morte do menino Henry Borel, a quebra de sigilo permite aos investigadores, por exemplo, o acesso a troca de mensagens, gravações de ligações feitas, transações bancárias e etc, de todos os envolvidos no caso.
Henry morreu na madrugada da segunda-feira, dia 8. O menino havia passado o fim de semana com o pai e havia voltado para a casa da mãe na noite de domingo. No intervalo das 19 horas da noite às 3 horas da madrugada de segunda, o menino sofreu graves lesões e morreu por hemorragia hepática.
Para os investigadores, existem indícios de que Henry tenha sido agredido. No entanto, apenas as investigações poderão solucionar o caso. A polícia tem colhido depoimento de todos os envolvidos, direta ou indiretamente.
Via: g1.globo.com