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Ibovespa e dólar fecham em queda marginal, após indicadores negativos

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Dados econômicos divulgados nesta quinta-feira (30) deram o ritmo do mercado, aumento a sensação de que o coronavírus afetou em muito a economia global.

Em meio ao movimento, o índice acionário referência no Brasil, o Ibovespa, fechou em queda marginal de 0,56%, cotado a 105.008,70 pontos, depois de bater nos 104 mil pontos durante parte considerável do pregão.

Já o dólar foi afetado pela piora na percepção de risco, recuando 0,26% em relação ao real, encerrando a sessão em R$ 5,1592.

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PIBs em queda

Os dados econômicos que ficaram em destaque nesta quinta-feira (30) foram os PIBs dos Estados Unidos e da Alemanha, ambos registrando quedas.

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A maior economia do mundo retraiu 32,9% no segundo trimestre do ano, um número recorde nunca antes registrado. Contudo, analistas asseguram que poderia ter sido bem pior, com algumas expectativas beirando queda de 40% do indicador.

Já a maior economia da Europa registrou tombo de 10,1% em seu PIB durante o segundo trimestre. O resultado derrubou a bolsa alemã em Frankfurt, que fechou o dia em tombo de 3,45%.

Somaram-se a isso novos resultados negativos da temporada de balanços. Foi a vez de importantes multinacionais, como Llyods, Airbus e Volkswagen, que desapontaram o mercado.

Resultados desapontam, governo faz mais dívida

Em relação a resultados, o Ibovespa absorveu uma queda de 3,13% nos papéis do banco Bradesco, que divulgou uma queda de 40,1% no lucro do segundo trimestre.

Vale também registrou quedas nos papéis, com ações caindo 2,67%, embora tenha reportado lucro de US$ 5,3 bilhões no mesmo período. Ações ordinárias e preferenciais da Petrobrás ficaram no vermelho, em antecipação à divulgação dos balanços à noite.

A pequena queda de hoje reduz o avanço semanal do Ibovespa a 2,57%. No mês, o índice se valorizou em 10,47%. Já no ano, reduz as perdas para 9,20%.

Ainda, os investidores seguem atentos ao déficit de R$ 417 bilhões do governo no primeiro semestre, o pior número registrado desde o início da série histórica em 1997, quando o déficit fiscal ficou em R$ 29,311 bilhões.