(Por Psychology Today-Wendy Patrick) Fazemos amigos rapidamente nas redes sociais, o que é uma grande ironia, por causa da ausência de pistas visuais, verbais e comportamentais que utilizamos cotidianamente para nos prepararmos off-line. Apesar de a maioria dos amigos, fãs e seguidores serem amistosos, encorajadores e até mesmo inspiradores, outras personalidades ali presentes o estão por todas as razões erradas.
Nem todos os antagonistas e trolls são “anônimos”. Muitos possuem nomes interessantes, com fotos chamativas para combinar. Você não consegue identificar suas tendências anti-sociais por intermédio de seu belo avatar bonito, ou seu perfil deslumbrante – porque virtualmente, qualquer pessoa pode ser, fazer e falar qualquer coisa.
Todavia se você souber o que procurar, será capaz de identificar sua verdadeira personalidade por meio do que eles publicam.
Falsos amigos do Facebook revelados
A maioria das personalidades sombria caminha sob o radar nas redes sociais pois elas não são ameaçadoras ou ofensivas. No entanto, pesquisas apontam que suas personalidades disfuncionais são detectáveis por intermédio de seus posts no Facebook.
Alguns estudiosos descobriram que o “dark side” da personalidade, configurado como “disposições disfuncionais não-clínicas”, era detectável através dos banner utilizados em suas atualizações de status no Facebook.
Utilizando aquilo que se chama de “inventário psicométrico” desenhado para mensurar “disposições comportamentais mal adaptadas e disfuncionais no trabalho”, eles descobriram que a linguagem empregadas em posts em redes sociais está ligada com as pontuações do HDS.
Uma categoria recebeu o nome de “Bold”, caracterizada como pessoas que se auto-enaltecem, encantadoras de forma rasa e autoconfiantes. Pessoas corajosas creem que possuem direito a um status mais elevado porque se classificam como sendo superiores aos outros.
Consequentemente, os posts encontrados de usuários negritos provavelmente exibiriam suas conquistas, poder, futuro e, é óbvio, elas mesmas.
Indivíduos empolgados eram caracterizados como pessoas cujas expectativas confusas transformavam eles em excessivamente sentimentais e temperamentais, assim como emocionalmente volúveis. Seus posts, dificilmente expressados na primeira pessoa, tendiam mais a expressar emoção negativa do que positiva.
Pessoas classificadas como obedientes foram descritas como sendo leais e ávidas por agradar, porém não desejando ir contra a maré da opinião pública. Desse modo, seus posts focados em amigos e familiares possuíam emoções positivas, entretanto não demonstravam certeza. Sua linguagem refletia o desejo profundo de evitar controvérsias e a incapacidade de tomar decisões.
Os resultados foram encontrados para fazer uma estimativa do comportamento no ambiente de trabalho, pois o estudo aponta que as pessoas se comportam de modo similar, tanto on quanto offline.
Eles igualmente, contudo, conseguem reconhecer os limites da vida profissional, privacidade e preocupações éticas ao redor do uso de dados das redes sociais social para a tomada de decisões sobre o recrutamento para a contratação de colaboradores.
Para algumas personalidades tóxicas, entretanto, a sutileza não é seu ponto forte.
Fazer ameaças ou comentários degradantes ou ofensivos em resposta aos posts de outras pessoas no Facebook eram os comportamentos online nocivos mais frequentemente relatados.
No que se refere às diferenças de gênero, os homens eram mais propensos a postar comentários agressivos ou enviar mensagens ameaçadoras ou ofensivas. Não existiu diferença entre os sexos na disseminação da informação privada dos outros.