O Facebook passou por um trimestre bem complicado: escândalos envolvendo privacidade de dados dos seus usuários, margens menores de adesão e crescimento e uma capitalização de mercado que foi reduzida em mais de US $ 100 bilhões, enquanto as ações da gigante da web despencaram, atingindo um baixo recorde de US $ 217 por ação para US $ 160.
O Facebook necessita a partir de agora deixar claro para os investidores e analistas que ele é capaz de impulsionar o aumento dos lucros para restaurar a fé. Há um trajeto bem evidente para o Facebook liberar seu valor agregado e recuperar o seu poder, a sua graça: inteligência artificial e navegação preditiva.
O modelo corrente de negócios do Facebook pauta-se no aluguel de inteligência do usuário para os anunciantes.
Independentemente de quem esteja usando e abusando dos dados, o Facebook monetiza com empolgação os insights de publicidade com base em seus detalhes privados.
A escritora Cale Guthrie Weissman enuncia que “Zuckerberg permanece insistindo que o Facebook não vende nossos dados. O que ele faz é ainda pior. Alugar dados agregados é ainda mais poderoso”.
Como sendo a consumidora referência no que concerne tecnologia de rádio Kim Komando falou: “Se de vez em quando parece que o Facebook conhece você pessoalmente, é porque funciona. Tem algoritmos que rastreiam o que você gosta, assiste e clica, e então passa essa informação para os anunciantes do Facebook. ”
O Facebook passou a vender anúncios, se tornou uma espécie de “big brother” e agora é o maior locatário do planeta quando se trata de dados aumentados de IA.
Porém e se o Facebook lhe vendesse produtos até antes mesmo que você tivesse qualquer noção de que queria comprá-los? Isso pode soar como algum tipo de ficção distópica, todavia já integra uma parcela das ambições do Facebook.
A partir do ano de 2017, o Facebook possuía mais de 150 pessoas trabalhando em IA e atualmente está firmado em yottabytes de informações a respeito de comportamento e preferências.
De acordo com os analistas Julia Angwin e Surya Mattu, “o Facebook rastreou mais de 52.000 atributos únicos para classificar os usuários”.
No jargão do marketing, essas são “psicografias” focadas em laser para cada usuário.
Os 3 algoritmos-chave da gigante de mídia social
O Facebook conta agora com três novos algoritmos de inteligência artificial, o que ampliará ainda mais seu potencial de direcionar usuários: DeepText, DeepFace e FBLearner Flow.
A DeepText realizada a análise de extensas quantias de informações, várias delas de corretores de dados comerciais. Conforme acredita o analista céptico Jeffrey Chester, do Center for Digital Democracy, “o Facebook é desonesto, juntando uma dúzia de empresas de dados diferentes para atingir um indivíduo”.
Caso você creia que a companhia esteja sendo desonesta, construir o correspondente a uma dúzia de empresas de dados para impactar o indivíduo é significativo. A DeepText pode analisar e decifrar suas próprias palavras para encaminhá-lo para os produtos que você mais quer comprar.
O DeepFace é utilizado para a identificação de pessoas em fotos e propor que os usuários identifiquem pessoas que conhecem. Na verdade, o DeepFace é capaz de reconhecer qualquer rosto em qualquer fotografia sozinho.