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5 grandes mitos sobre o Twitter – parte 1

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O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, está realizando uma turnê de mídia para batalhar em prol da reputação de sua companhia.

De um lado, os ativistas estão bravos porque a plataforma não tomou as devidas atitudes quanto ao teórico da conspiração de Infowars, Alex Jones.

Do outro lado,  o presidente dos Estados Unidos acusa o Twitter lançar os conservadores às sombras, deixando-os à margem das coisas.

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Uma vez que Dorsey promete fazer com que a empresa seja mais transparente e trabalha nesse árduo combate contra a desinformação, vale a pena esclarecer alguns dos mitos mais frequentes sobre o Twitter.

Mito número 1: “Twitter bane conservadores sistematicamente”

Uma vez, “banir para as sombras” era uma expressão relativamente obscura, fazendo alusão a uma das mais antigas táticas de moderação na Internet: ocultar as postagens de um usuário de outras pessoas em uma plataforma sem inicializá-las diretamente.

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A partir desse momento, tornou-se um recurso politicamente carregado de censura, à medida que uma teoria da conspiração da Internet se perpetrou no mainstream, alegando que o Twitter está banindo sistematicamente os conservadores da plataforma por causa de sua ideologia.

Foi por essa razão que o presidente Donal Trump, em um tweet recente, chegou a afirmar que o Twitter era “bania republicanos proeminentes para as sombras”.

Seu tweet seguiu um artigo do Vice News debatendo o fato de que a presidente do Comitê Nacional Republicano Ronna McDaniel e “vários congressistas republicanos conservadores” não apareceram de forma automática em um menu suspenso na funcionalidade de pesquisa do Twitter.

Apesar do Twitter realmente restringir o alcance de algumas contas, pautando-se em diversos fatores como uma parcela de suas estratégias antiabuso e anti-assédio, o relatório da Vice não comprovou que a plataforma estava querendo “remodelar” os conservadores para nutrir os seus pontos de vista.

Legisladores democratas não foram atingidos do mesmo modo, porém a questão surgiu para outros relatos à esquerda, segundo pelo menos um jornalista que testou o preenchimento automático da pesquisa naquela época.

Através de um comunicado, o Twitter disse que as contas não eram limitadas na barra de pesquisa em razão de suas crenças, mas sim com base no comportamento das contas e no comportamento de outras contas interagindo com elas: “Nossa classificação comportamental não efetua julgamentos calcados em opiniões políticas. pontos de vista ou a substância dos tweets ”.

A organizou corrigiu os resultados da busca logo depois de se tornarem viral no Twitter conservador. A prova mais explícita de que esta teoria é completamente sem sentido é que pode ser que muitas das vozes que a amplificam, como Trump e Rep. Matt Gaetz (R-Fla.), Tenham uma plataforma poderosa para isso: o Twitter.

Mito número 2: “Essa conta é administrada por um estagiário”

Sempre que uma conta de mídia social de uma celebridade, marca, autoridade ou jornal twitta algo especialmente inteligente – ou especialmente ofensivo – você certamente escutará que aqui foi o trabalho de um “estagiário de mídia social”.

Em 2017, por exemplo, o AV Club atribuiu a um “estagiário de mídia social anônimo” com a conta da marca KFC seguindo somente “11 Herbs and Spice Girls.”

Quando a IHOP falou que estava alterando seu nome para IHOB a fim de promover seus hambúrgueres, uma resposta comum aos seus tweets a respeito da campanha dizia: “Eu sinto muito por você, pobre estagiário de mídia social, mas você não pode fazer este trabalho.”

E, como era de se esperar, o então candidato Donald Trump culpou um estagiário por um retweet manual em 2016 satirizando os Iowans.

Porém em 2018, os estagiários normalmente não são responsáveis por contas importantes para organizações ou pessoas influentes. Em 2008, sem sombra de dúvida – quando a referida rede social era uma coisa nova. Atualmente, gerir uma conta de uma “marca” importante é mais complexo.

“Os dias de obter estagiários para gerir suas contas de mídia social já não existem mais”, contou Kristin Johnson, diretora de conteúdo e comunicação da Sprout Social, uma companhia de software de gerenciamento, defesa e análise de mídias sociais.

Agora em 2018, a administração de uma conta de mídia social representa tomar para si a responsabilidade de um importantíssimo canal de comunicação direcionado ao público para essa marca, um trabalho que demanda o acesso a “informações significativas e, às vezes, confidenciais”.

Tem funcionado dessa forma a algum tempo. Entre os anos de 2010 e 2013, um estudo usando dados do LinkedIn averigou que as postagens para posições de gerenciamento de mídia social subiram em mais de 1.000% na plataforma de procura de emprego.